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Mapa alerta sobre cuidados contra a peste suína africana

  • Foto do escritor: Inova Vendas
    Inova Vendas
  • 25 de set. de 2018
  • 3 min de leitura



Uma nova doença ameaça a produção de suínos no Oriente e na Europa, o que fez com que o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ampliasse as orientações para órgãos de vigilância sanitária no Brasil. A PSA (Peste Suína Africana) reapareceu com força na China, além de registros em países como Rússia, Bélgica e Japão. De acordo com o Mapa, será necessário aumentar os cuidados sanitários na importação de suínos vivos, material genético, insumos, produtos e subprodutos

A praga é viral e não transmissível aos humanos, mas é altamente infecciosa aos suínos e costuma provocar o sacrifício de todo o plantel nos locais onde é registrada, conforme determinação da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). O gerente de Saúde Animal da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Rafael Gonçalves Dias, afirma que não há vacina para a PSA e as formas mais virulentas são letais para 100% dos animais infectados.

Ainda em agosto, quando a doença foi identificada na China, autoridades do país sacrificaram mais de 24 mil suínos em quatro províncias. Houve casos em duas propriedades rurais distantes mais de mil quilômetros. A nação mais populosa do globo conta também com metade da população de porcos do mundo, com 500 milhões animais, e uma cadeia que envolve de empresas familiares a grandes operadores comerciais.

A preocupação não fica somente para dentro da fronteira chinesa, conforme a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Há temor de que chegue às Coreias, onde o consumo de carne suína também é predominante. Na Europa, depois de registros de casos em 2014 em nações do Leste Europeu, dois javalis apareceram mortos e infectados na Bélgica no início deste mês, a 60 quilômetros da fronteira com a França. O que fez com que representantes do bloco econômico passassem a discutir como impedir o livre trânsito da versão selvagem dos porcos por lá.

Segundo a FAO, o principal problema é que o vírus tem a capacidade de sobreviver por longos períodos, seja em clima muito frio ou muito quente. De acordo com o Mapa, sobrevive nas fezes dos animais por até três meses e em alimentos maturados por até nove meses.

ORIENTAÇÕES Para evitar a entrada da peste suína no Brasil, o Mapa orienta órgãos de defesa agropecuária, representantes da indústria e comércio, além dos suinocultores, a tomar uma série de medidas preventivas. Há determinação para o descarte adequado de resíduos alimentares provenientes de aeronaves e navios com origem em países infectados, bem como reforçar a inspeção de bagagens de passageiros em busca de produtos de origem animal, que somente podem ser liberados após confirmada a sanidade. Na importação de suínos vivos, material genético, insumos, produtos e subprodutos, será preciso aumentar os cuidados sanitários.

Ainda, o Mapa pede que se intensifique a vigilância em criações de maior risco e em lixões e que se dê agilidade no diagnóstico de casos suspeitos. Por isso, pede a sensibilização de produtores para que sigam padrões de segurança sanitária em granjas comerciais e liguem, ao menor sinal de problema, para o telefone 0800-704-1995.

O gerente de Saúde Animal da Adapar orienta ainda que pessoas que viajaram para algum dos países sob risco evitem contato com a criação de suínos. Além da higienização imediata de calçados e roupas, a sugestão é evitar o contato com suínos domésticos por até 15 dias. "A suinocultura hoje tem uma alimentação balanceada, por ração, em que se sabe a origem dos alimentos, mas a cultura de subsistência usa restos de alimentos e pode ser mais vulnerável a uma infecção", diz Dias.

Ele também afirma que é possível entrar em contato com a Adapar em caso de qualquer suspeita, pelo telefone (41) 3313-4000. "Estamos fazendo vários alertas para evitar a entrada de alimentos e animais no País, principalmente na região Sul, que concentra cerca de 80% da suinocultura nacional", afirma o gerente da Adapar.


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