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Operação lacra fábrica clandestina

  • Foto do escritor: Inova Vendas
    Inova Vendas
  • 1 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

Johnny Torres



Operação do Ministério da Agricultura "estourou", nesta sexta-feira, 28, um laboratório clandestino de insumos agrícolas e agropecuários que funcionava em uma casa, no bairro Solo Sagrado, em Rio Preto. Uma pessoa foi presa em flagrante. Pelo menos 50 galões de agrotóxicos de venda controlada e usados para produção de outros produtos foram encontrados. A ação contou com apoio da Secretaria de Agricultura do Estado e da Polícia Civil.

A fábrica irregular estava camuflada em uma casa de fundos, na avenida São José do Rio Preto. O cheiro de produtos químicos denunciava a produção clandestina. Em um dos cômodos, os auditores flagraram o morador embalando um suposto vermífugo, chamado de Revolution. Na embalagem constava doramectina, usada legalmente contra verme e carrapato. No entanto, no lugar da substância, a mistura era com diflubenzuron - inseticida usado para combater pragas.

"Não tinha doramectina, é agrotóxico e sal. Esse produto ia parar no coxo dos animais que a sociedade se alimenta da carne depois", afirmou o auditor chefe da regional de Rio Preto, Luciano Siqueira. Galões de outros inseticidas, como Furadan, de uso controlado, denunciavam outras misturas clandestinas. "Era usado como princípio ativo para produtos orgânicos", disse o auditor. Outras substâncias, também sem registro, eram re-embaladas, como o formicida Over Top II.

A venda dos produtos era feita por meio da internet pela Agro Rural Brasil Nutrição Animal Eirele. A empresa possui CNPJ cadastrado, mas, segundo o Ministério, não tem licença para comercialização. A investigação começou com insumos falsos encontrados no Rio Grande do Sul. "Produtos que foram rastreados até aqui", disse Luciano.

"Todo comércio de agrotóxico precisa passar pela Secretaria", afirmou a diretora da regional da Defesa Agropecuária na cidade, Maria Argentina Nunes. O morador da casa, um senhor aposentado, foi preso em flagrante pela Polícia Civil por falsificação e contrabando de agrotóxicos.

A prisão foi ratificada pelo delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Wander Solgon. "O crime está previsto pela Lei dos Agrotóxicos e prevê de dois a quatro anos de prisão. Então arbitrei uma fiança de dez salários mínimos (R$9.540)". Até o fechamento do texto, o suspeito continuava detido.

Centro da clandestinidade

Segundo os auditores do Ministério da Agricultura, Rio Preto é um centro de fabriquetas clandestinas de produtos agrícolas e agropecuários. A suspeita é de que mais de 100 empresas de telemarketing instaladas na cidade vendam produtos de origens duvidosas. "Rio Preto é um problema em relação a isso. Precisamos alertar os produtores sobre os riscos do uso desses produtos. São perversos", finalizou Luciano.


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